quinta-feira, 10 de maio de 2012

EDUCAÇÃO RUMO A INCLUSÃO DIGITAL









Atualmente um dos temas norteadores das principais discussões do mundo educacional é a inclusão. Têm-se falado em incluir as pessoas com necessidades especiais, as minorias étnicas dentre outros grupos da sociedade.
Paralelamente a esses temas cresce uma outra necessidade: a inclusão digital. É consenso entre os profissionais da educação que o acesso livre informação é um direito e uma alavanca na busca pela educação de qualidade.
Mas como é possível garantir o acesso à informação sem disponibilizar as ferramentas (informação e máquinas) pela quais isso se torna possível?
Só existe um meio; incluir nas bases curriculares temas que orientem o uso consciente dessas ferramentas e disponibilizá-las ao acesso do alunado.
            A escola não pode se abster desse grande movimento digital que tem entrado escola à dentro, nas mãos e mentes de alunos e funcionários sem orientações devidas.
O mundo mudou está cada vez mais interligado e dinâmico e evolui de forma rápida. Se os sistemas educacionais não se adequarem a essas mudanças poderão ficar ultrapassados e não atendem as exigências do mundo contemporâneo.
Segundo Silva (2005) é necessário promover a cidadania digital para promover a igualdade visando a inclusão social.
Isso nos leva a crer que a educação deve seguir um novo ritmo o da informação.
Segundo Silveira (s.d.) é possível entender a inclusão digital como o acesso:



“-à rede mundial de computadores (computadores conectados a um provedor);
-aos conteúdos da rede (pesquisa e navegação em sites de governos, notícias, bens culturais, diversão, etc.);
-à caixa postal eletrônica e a modos de armazenamento de informações;
-às linguagens básica de instrumento para usar a rede (MP3, chat, fóruns, editores e etc.);
-às técnicas de produção de conteúdo (html, xml, técnicas para produção de hipertexto, etc.);
-à construção de ferramentas e sistemas voltados para as comunidades (linguagem de programação, design, formação para desenhar sistemas,etc.).”




É lógico que tudo isso não acontecerá da noite para o dia, porém é preciso dar o primeiro passo, por menor que seja, para que no futuro a palavra INCLUSÂO tenha sentido global.


Referências:

            Silva, H. (2005). Inclusão digital e educação para a competência informacional: uma questão de ética e cidadania.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v34n1/a04v34n1.pdf. Acesso em: 24 de abril de 2012.

            Silveira, S. (s.d.). Inclusão digital, software livre e globalização contra-hegemônica.


A importância da informática na educação